A Amazon se referiu ao Departamento de Justiça na investigação de concorrência de mercados digitais em andamento
A gigante de tecnologia Amazon está atualmente passando por uma investigação por potencialmente violar a concorrência dos mercados digitais.
Membros do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos encaminharam a gigante de tecnologia Amazon ao Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). De acordo com o comitê da Câmara, a Amazon e alguns de seus principais executivos violaram certas condutas no mercado.
Em uma carta ao procurador-geral dos Estados Unidos, o comitê disse que a empresa havia se engajado na prática e no padrão de conduta enganosa.
Essa conduta sugeriu que a Amazon e seus executivos estavam agindo de forma inadequada para influenciar ou bloquear a investigação do comitê sobre concorrência nos mercados digitais. A carta datada de 9 de março dizia;
“Não temos escolha a não ser encaminhar este assunto ao Departamento de Justiça para investigar se a Amazon e seus executivos obstruíram o Congresso em violação da lei federal aplicável”.
A Amazon ainda não respondeu a este último desenvolvimento.
A referência ao DOJ ocorre depois que o Comitê da Câmara alertou a Amazon em outubro de 2021. Na época, o painel acusou a empresa e seus principais executivos, incluindo o fundador Jeff Bezos, de enganar o Congresso ou mentir para os membros sobre suas práticas comerciais.
A carta também vem alguns dias depois que um relatório surgiu revelando que a Amazon estava realizando uma campanha de cópia de produtos e manipulação de resultados de pesquisa na Índia para aumentar as vendas de suas próprias marcas. No entanto, a Amazon negou as acusações.
De acordo com os membros da Câmara, as notícias contradizem o testemunho juramentado e as representações dos principais executivos da Amazon, incluindo o ex-CEO Jeff Bezos.
Na época, a Amazon afirmou que a empresa e seus executivos não enganaram o comitê, acrescentando que as matérias publicadas nos principais meios de comunicação eram imprecisas.
Na carta enviada ao procurador-geral dos Estados Unidos hoje, os legisladores citaram histórias de alguns dos principais meios de comunicação, incluindo The Wall Street Journal, Reuters e Politico, sobre as práticas de negócios de comércio eletrônico da empresa.